Por: João Tavares Calixto Júnior.
Foi publicado já neste mês de setembro (2011) na capital cearense o livro Os Filhos da Caatinga, de autoria de Pereira de Albuquerque. Até então, tudo normal e corriqueiro, por se tratar o autor, de literato de obras notadamente interessantes, com contribuições em verso e prosa. O que nos faz atentar, sobretudo, é o tema com qual trata o agente: Suas passagens enquanto aluno da Escola Agrícola de Lavras da Mangabeira.
Sabendo extrair do passado a base de seu texto, Albuquerque investe na busca do tempo perdido da adolescência e acende no coração de todos os lavrenses as memórias do Colégio Agrícola. Conquanto romanceado, como se refere o próprio autor à obra, "Os Filhos da Caatinga" é, em essência, um livro de memórias, não havendo em nenhuma passagem, apologia à inverdade ou cunho difamatório.
Prefaciado por Dimas Macêdo e dedicado aos notáveis antigos professores e alunos do saudoso Iniciação (Colégio Agrícola), o Ipaumirinense descarrega nas páginas do livro uma bagagem cultural fortemente alicerçada em saudosismo e jocosidade. As estórias de brincadeiras, privações, devaneios e aventuras de centenas de estudantes, que apartavam de seus lares e internavam-se na Escola histórica em busca de um porvir digno, surpreendem pela verossimilhança à realidade local profundamente enfatizada em trechos empolgantes e emocionantes.
A história real dessa Escola que torna-se um marco cronológico nas Lavras dos Augustos, será ainda lançada, estando sendo conquanto, elaborada, ao punho deste que vos apresenta a obra de Pereira de Albuquerque, e vos aconselha, ao mesmo tempo, a se deleitar neste texto intrinsecamente dotado de profunda sensibilidade e bom gosto.
Ver também em: http://redeblogsdoceara.blogspot.com
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