Joaryvar Macêdo (O "Mito" da Estirpe da Santa Teresa) |
Fui à barragem, um dia, soluçando,
ver as bonitas, rumorosas águas,
para amenizar a dor, que carregando
vinha, de muitas e profundas mágoas.
Do rio amigo fui-me aproximando,
acabrunhado ao peso destas fráguas
que, dia a dia, vão me aquebrantando
e por sina cruel, sem querer, trago-as.
Mas as vozes das águas na barragem
- talvez de mim o rio condoído -
eram soluços tétricos na aragem.
E triste cena ali se realizava:
ouvindo o rio, soltava meu gemido
e ouvindo a mim, o rio soluçava.
Extraído de: Dimas Macêdo (Lavras da Mangabeira - Roteiros e Evocações. Fortaleza, 1986)
Conhecí muito bem o ilústre ex-secretário de cultura do governo do Estado do Ceará, o escritor e poeta Joaryvar Macêdo, ainda meu parente. Nos 80 (oitenta) anos do centenário Otacílio Pinto, viajamos juntos na mesma poltrona em um ônibus fretado aqui de Fortaleza à Lavras pelos nossos familiares. Meu irmão escritor e também poeta Joaquim Furtado da Silva, conduz em seu lep-top, toda a história da estirpe de Santa Tereza de sua autoria. Que Deus o tenha num bom e merecido lugar.
ResponderExcluirMANO VICENTE, olá. No Facebook, comentando Link de seu amigo PAULO MACÊDO FURTADO, fiz o seguinte comentário: "Trabalho gigantesco antes do advento dos microcomputadores. Publicado em 1.ª edição em 1976 e em edição fac-similar em 1997. São 1222 páginas, que em 2008 fiz a loucura de DIGITAR COMPLETAMENTE EM WORD®, PARA FACILITAR A LOCALIZAÇÃO DOS NOMES DOS FAMILIARES e o meu estudo pessoal sobre os TAVARES (que se ali não foram centrados, pois não era o caso, mas diversos foram pelo imortal Joaryvar também mencionados)."
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