Luiz Domingos de Luna*
No tapete da existência, a humanidade ruma, numa estrada infinita, renovada a cada geração, a corrente da civilização, a cada etapa, uma porção de conhecimento, cera básica para a harmonização da convivência dos seres humanos no espaço tempo.
No tapete da existência, a humanidade ruma, numa estrada infinita, renovada a cada geração, a corrente da civilização, a cada etapa, uma porção de conhecimento, cera básica para a harmonização da convivência dos seres humanos no espaço tempo.
Não existe civilização sem conhecimentos, assim, quanto maior for o acúmulo de conhecimentos mais elaborado o processo de civilidade, e por extensão, a difusão deste, em ritmo acelerativo, forma o painel de coesão da totalidade, do conjunto, onde o progresso afirmativo é diluído em toda a textura sociológica, todo o mapa social é constituído de solidez, de consistência para a untação de valores que formam as colunas básicas da sociedade; logo a plataforma social deve ser constituída de uma amálgama forte e consistente o suficiente para: o todo compor as partes na amplitude geral.
A Educação é um agente provocador de mudanças, numa dimensão interna, imperceptível inicialmente, pois é sempre o choque entre a convicção da leitura de mundo, já devidamente enraizada, sobre o pôster amostral da existência e a nova objetiva a que vem iluminar, para uma visão mais ampla, no compasso limitado de cada um.
A Educação é um processo, e como todo, depende da ação anterior, do durante, e do posterior, se o processo nasce errado, dificilmente se chega ao acerto, pois como o próprio nome diz, é tão somente uma continuidade de acertos ou de erros. Assim qualquer falha no processo toda a seqüência está fadada ao fracasso, bem como a continuidade de acertos, somente poderá culminar com o sucesso pleno.
A Educação pressupõe aptidão, todo sociedade apta a educação é uma sociedade desenvolvida, desde que, se entenda como aptidão, uma sede intelectual, uma motivação interna, uma vontade de dar o salto entre o conhecimento distante ao gosto de tê-lo aprisionado as equações dos já existentes, para que, já na intimidade do ser de cada um, a certeza de que, estas novas equações advindas do processo educacional é luz para si, para a família, para a sociedade, para o mundo e para a vida.
(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra - Aurora - Ceará.